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Depressão psicótica

A depressão psicótica, conhecida também por psicose depressiva, é um subtipo da doença, que ocorre quando o paciente com depressão maior, começa a passar por um estágio de delírios ou alucinações.  Para obter o diagnóstico da doença, é preciso bastante acompanhamento médico e psiquiátrico, pois a depressão psicótica pode ser fácil confundida com transtorno esquizofrênico e o que vai diferenciar uma da outra, é o fato de que a pessoa com transtorno psicótico apresenta o quadro de depressão e as alucinações não acontecem com frequência, diferentemente do esquizofrênico que na maioria das vezes não é depressivo, porem as crises de alucinação são rotineiras.  Uma pessoa diagnósticada com a doença, ouve vozes em sua cabeça que criticam e ameaçam, as vezes induzindo ao suicídio, além dos delírios que rompe a realidade do paciente e o faz enxergar o mundo de forma incoerente, mania de perseguição e paranóia fazem parte dos delírios. O tratamento da doença é uma combinação i
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QUE TAL OUVIR UMA MÚSICA?

Músicas, tons, sons, são causadores de reações, emoções, sensações. Quem é que, em algum dia feliz, ligou o som e colocou pra tocar uma música dançante, que te deixasse mais feliz ainda? E os dias tristes? Aqui em nosso país, usamos o termo “sofrência” pra os estilos de músicas que, em sintonia com o termo, fazem as pessoas sofrerem ainda mais, nem que seja por “modinha” ou por “resenha”. Mas, você sabia, que além dessas percepções, existe uma formação, uma profissão, que utiliza-se da música no tratamento da depressão? Conheçamos aqui, um pouco sobre a Musicoterapia. Mas ok, isso é o que todo mundo diz e sabe. Vamos dar um gás científico nesse “achismos”, então? Será que a música tem o “poder” de ajudar no tratamento da depressão? Um estudo do Journal of Consumer Research, realizado em 2013, comprova que ouvir música a um volume moderado nos leva a pensar de forma mais abstrata e criativa. Já a pesquisa da Universidade de Gothenburg, revelou que ouvir música todos os dia

Distima: uma doença psicológica

Distimia ou distúrbio distímico é um tipo de depressão crônica que ataca o ser humano e seu principal sintoma é a irritabilidade. A pessoa que tem distimia está sempre de mau humor, tende a ter sempre pensamentos negativos e a relação com outras pessoas é bem difícil por conta do estresse constante e por estarem sempre reclamando de tudo. Os principais sintomas para o diagnóstico da doença é principalmente o mau humor, além de baixa autoestima, desânimo e tristeza, predominância de pensamentos negativos, alterações do apetite e sono, falta de energia para agir, isolamento social, tendência ao uso de drogas lícitas, ilícitas e de tranquilizantes. O diagnóstico da distimia é extremamente clínico, pois pessoas que tem essa doença acham que todos esses sintomas fazem parte de sua personalidade, por isso, quase nunca procuram ajuda. Diagnosticar e tratar da doença e de extrema importância, uma vez que 15% a 20% dos pacientes, tentam suicídio. A doença pode se manifestar na

SUICÍDIO

O suicídio ocorre num momento de fragilidade muito grande do indivíduo, estudos indicam que cerca de 90% dos suicídios poderiam ser evitados mas como evitar uma situação onde o autor omite o que pretende fazer?  Apesar de ser um assunto atual ainda há muito tabu quando iniciamos um diálogo sobre suicídio, depressão ou doenças psicossomáticas. Psicólogos sempre trazem suas ressalvas aos familiares de pessoas que se encontram nessas condições de fragilidade pedindo para que, os mesmos, fiquem atentos aos sinais comportamentais da pessoa em questão pois na maioria das vezes estão muito fragilizados e não conseguem pedir ajuda ou com a autoestima muito baixa e se sentem incapazes de sair do seu estado atual.  Em 1962 foi fundado o Centro de Valorização a Vida (CVV) no estado de São Paulo. O CVV é uma instituição que visa a prevenção ao suicídio, prestando serviço gratuito e com mais de 3mil voluntários, seu atendimento é feito por telefone( 188 ) e sem custo de ligação e seu funcionam

Seu pet pode ser muito mais do que apenas um animal de estimação

A Intervenção Assistida por Animais (IAA) é um tipo de tratamento no qual os animais auxiliam os humanos. Isso envolve áreas como psicologia, fisioterapia, educação, entre outras. O método está chegando aos poucos no Brasil. Uma pesquisa realizada pela Revista Brasileira de Zoociências (vol.16/2015), nos municípios de Niterói e do Rio de Janeiro, entre maio e junho de 2013, questionou 200 voluntários sobre a temática. Dos vínculos que os participantes consideraram possíveis de serem estabelecidos pela interação entre o ser humano e outros animais, a opção carinho foi a mais relevante (96,5%), seguida por bem-estar psicológico (85,5%), diminuição do estresse (79,5%), bom humor (78%), distração ou pausa para os problemas (77%), motivação (67,5%), responsabilidade (65%), relaxamento (62%), diminuição da ansiedade (61%) e bem-estar físico (59%). A prática da Terapia Assistida por Animais (TAA) era desconhecida por 59,5% dos entrevistados. No entanto, 72,5% acreditavam que seus

A arte e suas múltiplas funções

Assista a entrevista com Karina Hernandez, imigrante venezuelana, contando como a arte da costura a tem ajudado a se manter ativa num cenário de desoportunização. Parte da entrevista cedida a estudante de jornalismo Valéria Cardoso, durante a Feira Integrarte que tem como parceiros a OIM, ONU mulheres, Projeto Cáritas, entre outros, no Shopping Garden de Boa Vista - RR.

O Setembro Amarelo terminou. Ainda podemos falar sobre suicídio e depressão?

O suicídio tem tomado uma importância muito grande na área de saúde mental. O mês de setembro é destinado a falarmos sobre isso, causas, efeitos, prevenção. E conseguimos, as campanhas são válidas, os resultados são bons, as divulgações em grande escala fazem efeito. Porém, seria otimismo demais pensar que um adolescente deprimido que se sente incapaz de encontrar soluções para seus problemas irá em um mês extinguir seu pensamento suicida ou seu estado de depressão. Entre os fatores de risco para o suicídio estão situações de discórdia familiar recorrente, histórico de violência física e psicológica, relações abusivas, rejeições, bullying e fracassos em searas de importância da vida. Essas situações, são construídas ao longo da vida do jovem, e construções levam tempo, dão trabalho, então o processo de desconstrução não seria diferente.   Como a depressão é um fenômeno multideterminado, podendo ter causas biológicas/ hereditárias, psicossociais, culturais, dentre outras, o