Alguns dos posts anteriores da nossa página, nos mostraram
que a depressão tem que ser tratada de forma séria, e que a doença atinge
qualquer pessoa, independente de raça, status, condição social, financeira,
fama... (veja aqui: https://bit.ly/2wEzHpR ). Porém, há um tabu em nossa sociedade no quesito sexualidade, e não
seria diferente ao abordarmos a depressão nesse âmbito.
Há muito tempo, há um tradicionalismo de estereótipos que,
por muitas vezes, tornam os homens reféns. Ditos como: ““Meninos não choram”, “…Precisam
brigar”, “Futebol e roupa azul: coisas de meninos” e que homem que é homem não
demonstra fraqueza, medo, ansiedade, vulnerabilidade... concebem, tempos após
tempos, uma masculinidade tóxica, afetando assim, a vida do homem em vários
quesitos, inclusive e principalmente (por uma ótica numerosamente prejudicial) a
saúde. Até porque a masculinidade tóxica não se refere meramente às pressões
sociais exercidas sobre os homens, mas ao modo como estes lidam com tais
pressões.
Ainda hoje, a depressão é muitas vezes encarada, por alguns
ignorantes, como “frescura”. E com toda essa arquitetação de masculinidade, ‘homem que é homem não pode ser fresco’, o que torna ainda mais
agravante a forma que ele pode lidar com o quadro de sua doença. A não procura
por um tratamento profissional, e transitar por essa fase sozinho, o leva por
vezes, como um dos sintomas da doença, a pensamentos suicidas, oportunizando
assim, fatalidades que poderiam ser evitadas.
Com essas informações, podemos constatar que a masculinidade
tóxica, trata-se mais de uma questão social que foi fortalecida com o passar do
tempo, do que com o "ser um homem tóxico” por natureza. E como resolver esse
conflito? A questão é se aceitar (e agir) sem ceder à essa pressão de se
encaixar em estereótipos. Podendo dessa forma, ficar atento aos sintomas da
depressão, e procurar uma ajuda profissional sem nenhum constrangimento ou
intimidação. Até porque, sabe o que realmente demonstra força, homem?
Saúde.
Comentários
Postar um comentário