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Depressão na instituição de ensino


Depressão na instituição de ensino



Ao entrar numa instituição de ensino superior, o(a) jovem recebe um grande peso nas costas. Os trabalhos em grupo, as atividades e provas complexas, o medo de não ser bom o suficiente. Boa parte dos estudantes já trabalha, e isso acaba diminuindo o tempo que tem para estudar e realizar os trabalhos acadêmicos, logo, muitos trabalhos acabam acumulando-se e os deixando cada vez mais sobrecarregados.

Imagem do Google.

Quando se chega a esse ponto, o(a)  jovem se vê como incapaz de concluir o curso, que será a decepção para a família, e, então, começa a se colocar cada vez mais para baixo, perde a vontade de sair, não tem mais forças, motivação para fazer os trabalhos e atividades da faculdade, pensando apenas em desistir do curso e é aí que a depressão se inicia. Em um momento o jovem quer apenas desistir do curso, alguns dias depois ele já se nota como inútil no mundo e quer desistir da própria vida. Alguns familiares ou amigos podem notar comportamentos estranhos e tentar conversar, mas eles nunca entenderão o que o(a) estudante está passando, então o que resta é aconselhar a procurar um acompanhamento médico. Hoje, muitas faculdades contam com uma equipe de psicólogos que oferecem o atendimento gratuito, onde o estudante pode recorrer a um especialista e tentar encontrar a melhor forma de lidar com os problemas.

A taxa de suicídios entre universitários não para de crescer, e muitas vezes por causa da falta de conhecimento da existência de equipes que atendem gratuitamente, alguns optam por tirar a própria vida por já estarem cansados de tanto correr atrás de algo que parece inalcançável. Segundo dados de uma pesquisa realizada pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES) em 2016, sete entre cada dez alunos de instituições federais no Brasil sofrem com problema mental ou emocional.


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