Saúde mental tem sido um tema cada vez mais abordado. Uma real necessidade, já que segundo dados da OMS, pelo menos 18% da população mundial sofre com doenças como depressão. Uma doença que pode variar entre tipos e gravidades, podendo levar a pessoa a incapacidade.
Entre os tipos de depressão, a depressão biológica (também conhecida como depressão química), ainda è pouco falada, e normalmente abordada com preconceito já que é diretamente relacionada aos tão temidos antidepressivos.
Segundo a psicologa Rione Carvalho, a depressão química pode ser provocada por fatores internos e externos. Em alguns casos podem ser hereditários. Quando o cérebro detecta uma situação estressante ou angustiante troca informações entre si e envia sinalizadores químicos e impulsos nervosos que preparam o corpo para estes momentos difíceis, liberando hormônios que modifica o funcionamento do corpo.
Quando estes acontecimentos estressantes forem constantes, há uma maior quantidade de produção neuronal de hormônios ruins e falta da produção dos bons pelos neurônios, sintomatizado no corpo através da depressão, ou seja. Diante de situações estressantes, nosso cérebro envia mensagens, mas passada a situação “se acalma” e se regulariza ao seus índices considerados comuns, mas no caso da depressão biológica/química, existe uma falta hormonal.
O diagnóstico pode ser realizado por meio de exames e o tratamento deve ser feito com ajuda de um profissional, podendo contar com a ajuda de medicamentos como também de terapia, alimentação adequada e exercícios físicos.
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