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Sedentarismo, má alimentação e depressão


Estamos no setembro amarelo uma campanha brasileira de prevenção ao suicídio, iniciada em 2015 e é interessante falarmos sobre a relação entre o sedentarismo e depressão. A nossa equipe fez contato com a Nutricionista Jaqueline Menezes para esclarecer alguns tópicos.
Qual a importância de se alimentar de forma saudável?

O alimento é uma condição essencial para a sustentação da vida. A importância que existe em ter uma alimentação saudável está em auxiliar o organismo na execução das suas funções, na prevenção de doenças, proporcionando assim, uma melhor qualidade de vida.

É verdade que os alimentos são capazes de despertar sentimentos?

Sim, "somos o que comemos". Uma dieta desequilibrada pode causar prejuízos à saúde mental, corroborando com o mau humor, ansiedade, aumento da agressividade, pelo excesso de alguns alimentos ou pela ausência de nutrientes. Existem trabalhos da nutrição com a psicologia para tratar, minimizar ou evitar a depressão e outras doenças relacionadas.

Quais os melhores fornecedores de energia?
Os alimentos in natura (frutas; vegetais); os carboidratos complexos ( batata doce, inhame, aipim); as gorduras boas (coco, peixes, azeite de oliva extra virgem, abacate); chocolate 70%, café, gengibre, canela... dentre outros. Evitando: Açúcar, doces, frituras alimentos industrializados/processados, refrigerantes, e outros.

 Como que funciona a dieta da felicidade?
" O que entra e sai do prato é determinante quando se fala em bem-estar." A apelidada dieta da felicidade, é uma alimentação saudável com seleção de nutrientes voltados para o aumento da serotonina (neurotransmissor, substância química do cérebro) que atua na regulação do humor, bem estar.
A base é de frutas, vegetais, grãos integrais, ovos, peixes, aveia, chocolate 70%, castanhas. Com baixo consumo de açúcar e doces.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 330 milhões  de pessoas sofrem com depressão no mundo, no Brasil são aproximadamente 11 milhões, por isso é importante ressaltar que o Ministério da Saúde e o CVV oferecem apoio através do número 188 e também no chat online: www.cvv.org.br

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