Músicas, tons, sons, são causadores de reações, emoções,
sensações. Quem é que, em algum dia feliz, ligou o som e colocou pra tocar uma
música dançante, que te deixasse mais feliz ainda? E os dias tristes? Aqui em
nosso país, usamos o termo “sofrência” pra os estilos de músicas que, em
sintonia com o termo, fazem as pessoas sofrerem ainda mais, nem que seja por “modinha”
ou por “resenha”. Mas, você sabia, que além dessas percepções, existe uma formação,
uma profissão, que utiliza-se da música no tratamento da depressão? Conheçamos
aqui, um pouco sobre a Musicoterapia.
Mas ok, isso é o que todo mundo diz e sabe. Vamos dar um gás
científico nesse “achismos”, então? Será que a música tem o “poder” de ajudar
no tratamento da depressão?
Um estudo do Journal of Consumer Research, realizado em 2013,
comprova que ouvir música a um volume moderado nos leva a pensar de forma mais
abstrata e criativa. Já a pesquisa da Universidade de Gothenburg, revelou que ouvir
música todos os dias diminui o estresse, pois estimula emoções positivas. Observando esses fatos, o departamento de
psicologia da Universidade de Hong Kong comprovou que crianças que tocam um
instrumento musical têm uma memória mais ativa do que as crianças que não
aprenderam a tocar instrumentos.
Ao abordar o fator depressão, a Queen’s University
Belfast (Universidade da Irlanda do Norte)
revelou que a terapia com música reduz muito o quadro da doença. O estudo foi o
maior já feito sobre o assunto e acompanhou 251 crianças e jovens entre março
de 2011 e maio de 2014. O resultado é que o grupo que participou de sessões de
terapia com música teve um aumento na autoestima, redução significativa da
depressão e melhores habilidades de comunicação e interação na comparação com o
grupo de controle.
Com esses resultados, e sabendo que a depressão é um
transtorno emocional/psicológico, não é muito difícil saber que a música é sim
uma grande aliada na terapia para o tratamento desse quadro. E sim, existe
graduação em Musicoterapia, existem hospitais, clínicas, instituições de reabilitação,
centros de geriatria, gerontologia, em que os “musicoterapeutas” atendem.
Como é essa terapia?
Durante o tratamento, o musicoterapeuta pode pedir para que
o paciente toque instrumentos, cante ou dance conforme a música. Tudo depende
das necessidades e preferências dele. Nesse sentido, o profissional usa a
música e seus elementos – som, ritmo, melodia e harmonia – para a reabilitação mental
e social de indivíduos ou grupos.
Mas isso é o que a gente pesquisou pra saber, né? Então, que
tal rechearmos uma playlist de coragem, e procuramos um musicoterapeuta pra
vivermos essa experiência?
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